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O futuro das fintechs no Brasil

Um mapa das fintechs do Brasil (olha a SMU lá em “funding”!)

O cenário atual

Os fundos de venture capital já começaram a perceber a importância desse tipo de empresa. Só em 2018, foram R$1,7 bilhões investidos em fintechs, dos quais 27% (R$456 milhões) em fintechs de crédito. A SumUp, fintech alemã, recebeu R$1,5 bilhões em investimentos em julho, e vai usar R$500 milhões para expandir sua operação no Brasil. O Nubank, talvez a fintech brasileira mais conhecida, está negociando um aporte com o Softbank, e pode se tornar a primeira startup brasileira a se tornar um “decacórnio”, com avaliação de mais de US$10 bilhões. Isso a tornaria a segunda startup mais valiosa do mundo, atrás apenas da empresa de pagamentos Stripe.

Os bancos tradicionais

Esse movimento chamou a atenção de bancos tradicionais. Aos poucos, eles estão procurando reagir à perda de mercado.

Quase todos os bancos tradicionais já reconheceram que se trata de um caminho sem volta, e estão entrando nesse mercado por conta própria ou pela aquisição de concorrentes. A XP não é propriamente uma fintech, mas conseguiu incomodar os bancos no setor de investimentos, tirando recursos dessas instituições. Por isso o Itaú comprou 49,9% do capital da corretora, e pode conseguir poder de controle em 2022.

Além disso, lançou o Iti Itaú, um meio de pagamento que visa facilitar a relação entre compradores e vendedores, com funcionalidades como pagamento via QR Code e ausência de taxas em transferências. A Superdigital, fintech do Santander, procura alcançar aqueles que não tem contas em bancos, e oferece cartão pré-pago via assinatura. O Bradesco está atacando essa frente com o Banco Next, banco 100% digital.

A concorrência direta não é o único caminho. Uma pesquisa da PwC mostra que no mundo todo instituições financeiras estão querendo trabalhar em parceria com as fintechs, para aumentar sua própria eficiência e gama de serviços.

Porcentagem de instituições financeiras que pretendem fazer parceria com startups no médio prazo

As intenções de parceria não vem sem dificuldades. A mesma pesquisa também mostra os principais obstáculos que as grandes instituições (incumbents) e as fintechs enfrentam ao lidar um com o outro. É interessante notar a discrepância de preocupações, como a dos grandes bancos com segurança da informação e a das fintechs com diferenças em estilos de gestão.

Principais problemas nas parcerias de grandes empresas e fintechs

A regulação

No mundo inteiro órgãos reguladores estão começando a entender a inovação trazida pelas fintechs. A regulação, especialmente em termos de serviços financeiros, pode ser um grande obstáculo à inovação. Por conta de sua importância no balanço da economia, serviços financeiros tendem a ter uma regulação pesada, que pode significar a falta de inovação, já que startups não conseguem arcar com esses custos.

Uma das soluções encontradas é criar “sandboxes”, regimes regulatórios especiais para o funcionamento das empresas. O termo remete às caixas de areia, em que as crianças podem brincar sem colocar outros em risco. As startups nesse regime podem receber permissões especiais, para que testem inovações sob os olhos do órgão regulador.

Talvez a mais famosa das sandboxes de fintechs seja a do órgão regulador do Reino Unido, o Financial Conduct Authority (FCA). Já foram 5 turmas, e mais de 200 empresas participantes do programa, que começou em 2016. Eles permitem que novos produtos sejam testados em ambientes controlados, colocando em risco o menor número possível de clientes.

No Brasil, a Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) anunciaram que possuem a intenção de criar uma sandbox regulatória brasileira. Anunciada em junho, ela não tem um cronograma de implantação. Um dos motivos seria a observação de órgãos reguladores do exterior, e a tentativa de evitar os mesmos erros cometidos por eles. Apesar de não ter data ainda, é um sinal muito animador o fato de que os principais reguladores do Sistema Financeiro Nacional estejam unidos.

Conclusão

Vendo o cenário atual e o desenvolvimento das startups, uma dos cenários mais prováveis é vermos cada vez mais parcerias e trabalho em conjunto entre as grandes instituições financeiras e as fintechs.

Uma das formas pelas quais isso vai acontecer são startups servindo como provedores de serviços para as instituições financeiras. A Business Insider dá o exemplo do JP Morgan e da OnDeck, que se juntaram para executar o Chase Business Quick Capital, uma plataforma de empréstimos para negócios (não mais disponível). O Goldman Sachs, por sua vez, comprou uma participação na Circle, empresa de produtos relacionados a criptomoedas. A própria compra da XP pelo Itaú é um exemplo disso.

O futuro das fintechs é otimista, e continuaremos trabalhando para levar a oportunidade de investimento em startups para o público em geral. Antes um mercado extremamente fechado, em que mesmo os mais ricos tinham dificuldade de entrar, o aporte em startups hoje é tão simples quando qualquer outro investimento. Se quiser saber mais, é só acessar o QR Code abaixo!

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